Cadê a Cura? https://cadeacura.blogfolha.uol.com.br Sobre doenças e suas complicações e o que falta para entendê-las e curá-las Thu, 19 Mar 2020 00:39:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Casos de infartos entre jovens são raros no país https://cadeacura.blogfolha.uol.com.br/2019/09/05/casos-de-infartos-entre-jovens-sao-raros-no-pais/ https://cadeacura.blogfolha.uol.com.br/2019/09/05/casos-de-infartos-entre-jovens-sao-raros-no-pais/#respond Thu, 05 Sep 2019 18:56:27 +0000 https://cadeacura.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/090515-M-0000B-003-320x215.jpg https://cadeacura.blogfolha.uol.com.br/?p=1152 Mortes de jovens por infarto, como a de Danilo Feliciano de Moraes, filho do pentacampeão Cafu, são raras e geralmente estão ligadas a condições preexistentes, como diabetes, colesterol elevado e defeitos congênitos.

No país, a morte de jovens entre 15 e 39 anos por infarto permanece constante ao longo dos últimos 10 anos, entre 3% e 4% do total, de acordo com dados do DataSUS, base de dados do Ministério da Saúde. Danilo tinha 30 anos de idade.

No ano de 2017, último para o qual há dados tabulados, 67.876 pessoas morreram por infarto agudo do miocárdio. Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil.

Geralmente as mortes súbitas e infartos em jovens estão associadas a defeitos congênitos (que já nascem com a pessoa), como más-formações do coração. Outro problema que pode agravar o prognóstico são doenças crônicas como hipertensão, diabetes e hipercolesterolemia (colesterol elevado).

Danilo teve um ataque cardíaco após jogar futebol por cerca de 10 minutos. Ele já havia tido um infarto em 2015, como informa a reportagem da Folha.

Segundo o cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb, do HCor (Hospital do Coração), a recomendação é que sempre a prática de atividades físicas intensas, como futebol, lutas, corrida e CrossFit, sejam precedidas de avaliação médica.

Para o especialista, o mínimo é a realização de um eletrocardiograma. Para atividades especialmente intensas, ele sugere uma avaliação médica por meio de um teste ergométrico.

Mesmo para atividades recreativas, como futebol entre amigos e familiares, é preciso ter esse tipo de cuidado, afirma o médico

“Quando se joga contra o primo ou o cunhado, você não quer deixar de ganhar. Às vezes é até mais estressante. Esporte é tentar ganhar, a disputa traz muitas emoções diferentes”, diz Ghorayeb.

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Quer entender um pouco mais sobre o impacto dos hábitos de vida na saúde? O Match da Saúde, ferramenta da Folha, ajuda você. Acesse em folha.com/matchdasaude.

 


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